De todas as partes do Estado costumavam vir a esta cidade, atraídos pela fama do curandeiro JOÃO DE CAMARGO, inúmeros forasteiros, à procura de remédios que, dizem, este indivíduo fornece para cura de todas às moléstias. Toda essa gente, porém, vai invadindo os terrenos e chácaras ali existentes e nas proximidades, soltando animais nos pastos, sem a respectiva licença do dono, danificando plantações e sortindo-se anda de tudo que encontram.*
Dezoito vezes fora preso,
Porém, sempre resignado,
Obedecia ao protetor,
Que estava sempre ao seu lado.
* Cruzeiro do Sul, 16 de abril de 1913. Texto inicial que abria um inquérito contra o trabalho de Nhô João.
Tema: "A Policia"
Ficou comprovada a falsidade da denúncia anônima, com a absolvição posterior de João de Camargo no Tribunal do Júri.
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