9 de julho de 2015

O DESPERTAR DE UM NOVO HOMEM| Parte I



Certa noite, já no ano de 1906, João chegara para rezar junto à Cruz do Alfredinho sob o cambará que lhe dava abrigo e, após ter acendido uma vela, ali ficara rezando e meditando, até que adormeceu de cansaço, depois de beber um goles da garrafa que trazia consigo (ainda antes do "chamado" João de Camargo era alcoólatra, vício que infelizmente toma muitos nos dias idos e atuais). Acordou horas depois com o barulho dos trovões e o brilho dos relâmpagos que anunciavam uma enorme tempestade. Sobressaltado, João voltou do sono e ouviu nitidamente uma vos que lhe dizia: "Ainda continuas a desobedecer-me? Será que não me entendes? Será que não queres mesmo cumprir as ordens que trago do Altíssimo? Vamos, João!"
Estupefato, João olhava para aquela imagem de mulher de rosto lindo, envolvido em uma auréola de brilho, um rosto que se parecia com alguém conhecido. Ela continuava a lhe falar: "Vamos, João, põe fora essa garrafa.
Prepara-te para receber a incumbência de uma missão para a qual foste eleito pela bondade e misericórdia de Deus".
Continua...

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